"Centrão" Diz Tchau a Lula: Oportunismo ou Só Medo de Afundar Junto?

Ciro Nogueira
📷Ciro Nogueira © Reprodução
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Ciro Nogueira e suas "raposas felpudas" ensaiam fuga do governo, de olho em 2026 e em um bote salva-vidas chamado oposição.

O Progressistas (PP), partido liderado pelo senador Ciro Nogueira (PI), está no centro de uma movimentação política que pode abalar a base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a jornalista Vera Magalhães, do jornal O Globo, a sigla planeja reunir sua Executiva para votar a decisão de abandonar o apoio ao governo, o que implicaria na entrega do Ministério dos Esportes, atualmente comandado por André Fufuca (MA). A iniciativa, que vem ganhando força nos últimos dias, reflete uma insatisfação crescente dentro do partido e levanta a questão: o que esses parlamentares que não gostam de "dar murro em ponta de faca" estão querendo com essa iniciativa?


A resposta parece estar na combinação de estratégia política, pressão interna e um reposicionamento de olho nas eleições de 2026. Apesar de André Fufuca ter aceitado o convite pessoal de Lula para assumir o Ministério dos Esportes, Nogueira já declarou diversas vezes que o partido, oficialmente, jamais aderiu ao governo. "Não digo nem de desembarcar do governo porque nós nunca entramos", afirmou o senador. Para ele, a permanência de Fufuca no cargo é uma exceção sustentada por laços pessoais - o ministro é visto como um "filho político" de Nogueira -, e não uma política partidária.

A saída do governo, caso aconteça, pode ser um movimento calculado para fortalecer o PP como uma força de oposição consolidada. Nogueira, por exemplo, tenta articular uma "debandada" do Centrão, convencendo partidos como o União Brasil a seguirem o mesmo caminho. A ideia seria formar uma frente robusta para 2026, possivelmente por meio de uma federação entre PP e União Brasil - negociações que, segundo o UOL, estão "avançando rapidamente". Além disso, Ciro já sinalizou que defenderá um candidato da direita comprometido em anistiar Bolsonaro, reforçando sua aposta no eleitorado conservador.

Pelo visto, a decisão de Nogueira e do “Centrão” é apenas uma: desembarcar de um barco que já vem fazendo água há 2 anos e sem previsão de recuperação, evitando assim o desgaste natural dos políticos que insistirem em continuar apoiando o governo do PT. Na verdade, todos estão olhando unicamente para seus umbigos e nas suas prováveis reeleições em 2026. Não nos enganemos, o mais “besta” desse grupo faz "carregador de bateria com palitos de picolé".

Por Walter Fontenele | Portalphb com informações de UOL, G1

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