Jornalista propõe que MP investigue e ALEPI abra CPI dos Institutos de Pesquisa

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🏠Piauí

O jornalista José Ribas Neto, coordenador da TV Blocão — considerada atualmente o principal meio virtual de denúncias de corrupção e investigação política no Piauí — utilizou suas redes sociais para propor que o Ministério Público do Piauí (MPPI) investigue e a Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI) abram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os erros e a quem favoreceu os erros dos Institutos de Pesquisa.


Para o jornalista, o grande erro da oposição ao PT no Estado é que, apesar de tantas evidências de fraude e manipulação eleitoral, a oposição ao Karnak não tenha tomado nenhuma medida judicial firme contra os Institutos e o governo de Rafael Fonteles.

"O que vimos aqui é caso de polícia. É preciso judicializar e expor tudo, o tempo todo. O PT utiliza como tática política os meios jurídicos para processar todo opositor e dissidente, sufocando-os judicialmente e impedindo críticas e denúncias. Estamos diante de um crime envolvendo pesquisas eleitorais e institutos, muitos deles com contratos com o governo", afirmou o jornalista.

Segundo Ribas, os Institutos de Pesquisa no Piauí perderam a credibilidade nas eleições deste ano, principalmente devido à discrepância entre os resultados divulgados e os votos reais, o que, segundo ele, revela uma tentativa de manipular a opinião pública com números falsos.

Ele também denuncia a relação entre os Institutos e o governo de Rafael Fonteles, afirmando que a Coordenadoria de Comunicação tem financiado essas empresas com dinheiro público, tentando ocultar tais relações.

"Exemplos dessas relações não faltam. O Instituto Datamax, por exemplo, fatura quase R$ 120 mil por mês em contratos sem licitação, cujo único objetivo é criar pesquisas que favorecem o governo. Tudo é intermediado por agências de publicidade, que fazem a ponte desses contratos no Plano de Mídia. Esse mesmo Plano de Mídia paga portais e sites envolvidos na divulgação de fake news durante as eleições, como o Pensar Piauí, cujo dono é pai do advogado da coligação de Fábio nesta eleição", declarou Ribas.

Ele também afirmou que há Institutos que vendem pacotes que incluem pesquisas favoráveis e até entrevistas em podcasts, além de casos graves onde a sede de empresas de pesquisa não apresenta qualquer relação com atividades dessa natureza.

"Chegamos a um ponto em que há denúncias de venda de pacotes que incluem pesquisa e entrevistas para manipular os resultados. O prefeito de Curimatá já falou sobre isso, apresentando evidências envolvendo o IPPI e o Ielcast. Casos ainda mais graves envolvem Institutos cuja sede é uma residência comum, e o advogado do Instituto é o mesmo da coligação favorecida pela pesquisa, como é o caso do Pró-Pesquisa", relatou o líder da TV Blocão.

Para ele, é necessário que, além do MPPI e da ALEPI, os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí e os responsáveis pelo Conselho Regional de Estatística (CONRE) da 7ª Região participem da investigação para identificar e responsabilizar os envolvidos na divulgação de pesquisas fraudulentas, bem como desensolver mecanismos judiciais para punição nestes casos.

Fonte: Portal AZ

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