|
📷Imagem Ilustrativa © Reprodução |
🏠
Parnaíba (PI)
Walter Fontenele - Graduado em Ciências Sociais (Antropologia) pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI - 2021.
Resumo
Este artigo revisa o contexto histórico e as condições que contribuíram para a construção do Canal de São José em Parnaíba, no início do século XX. Projetado para enfrentar os desafios de navegabilidade entre o Porto Salgado (atual Porto das Barcas) e outros portos ao longo do Rio Parnaíba, o canal foi uma obra essencial para promover o desenvolvimento econômico da região. A ausência de um porto marítimo em Parnaíba gerou um obstáculo significativo para as classes produtoras, que viam no canal uma solução para intervir no progresso da cidade e facilitar o transporte fluvial. A análise deste artigo baseia-se em estudos de renomados historiadores, escritores e em entrevistas informais com pessoas que possuem conhecimentos empíricos sobre a construção do Canal de São José e seu impacto regional.
Palavras-Chaves: Canal São José, Rio Parnaíba, Rio Igaraçu, Porto Salgado.
1. INTRODUÇÃO
Parnaíba é a segunda cidade em territorialidade e importância comercial do estado do Piauí. Localizada no Norte do Estado, distante 337 km da capital, Teresina, Parnaíba, desde os seus primórdios, foi uma urbe fundamental para o desenvolvimento do Piauí e do Nordeste (SILVA, 1998, p. 25). Além disso, a cidade desempenhou um papel crucial "no processo de Independência do Brasil, ao proclamar a adesão à causa independentista, na atual Praça da Graça, no dia 19 de outubro de 1822, antes de outras cidades da região" (RIBEIRO, 2005, p. 43). Por essa contribuição relevante, Dom Pedro I agraciou Parnaíba com o título de “Metrópole das Províncias do Norte”.
Pouco de História – Fundação da Vila de São João da Parnaíba
A história da fundação da cidade de Parnaíba é repleta de acontecimentos de grande relevância no processo de ocupação e de colonização da região, em que hoje se localiza o Piauí. Todavia, trataremos nesta introdução apenas do acontecimento que criou de forma oficial a Vila de São João da Parnaíba, através de uma Carta Régia de 19 de Junho de 1761. De acordo com Delson (1979), A construção de Vilas era a medida adotada pela Coroa Portuguesa para ocupar as terras e protege-las das invasões de outros colonizadores e estabelecer assim a autoridade da Coroa. (DELSON, 1979 apud FIGUEIREDO, 2001).
A Vila São João da Parnaíba foi oficialmente instalada
em uma cerimonia realizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Piracuruca, no
dia 18 de Agosto de 1762, com a presença do então governador da Capitania do
Piauí, João Pereira Caldas, representante do Conselho Ultramarino, Francisco
Marcolino de Gouveia, o desembargador Luiz José Duarte Freire e do Ouvidor
Geral da Capitania, sendo a partir desse ato que o território da nova vila foi
desmembrado da antiga vila de Piracuruca, demonstrando a expansão territorial e
a reorganização administrativa necessária para acompanhar o crescimento da
colônia na região. (SILVA FILHO, 2007, p. 27).
A fundação da Vila de São João da Parnaíba significou um marco e um avanço na história da colonização do Piauí, pois sinalizou a importância estratégica e econômica da região, principalmente pelo seu porto fluvial que facilitava o comércio com outras localidades, além de ser uma resposta à crescente demanda pela organização administrativa da região, que já mostrava sinais de desenvolvimento, especialmente em atividades relacionadas à criação de gado e ao comércio de produtos derivados.
O trabalho está estruturado em três capítulos, organizados da seguinte forma: no primeiro capítulo, apresenta-se uma introdução sobre a criação e fundação oficial da Vila de São João da Parnaíba, bem como uma análise sobre a navegabilidade do Rio Parnaíba e seu afluente, o Rio Igaraçu. Esta introdução é fundamentada em artigos de historiadores devidamente referenciada e acompanhada de uma descrição da metodologia adotada para a realização do estudo. No segundo capítulo, aborda-se a construção do Canal de São José, destacando seu papel na facilitação da navegação entre o Porto Salgado (atual Porto das Barcas) e outros portos na região do Delta do Rio Parnaíba. Por fim, o terceiro capítulo apresenta os resultados obtidos e as conclusões finais do estudo.
1.1. A Navegabilidade dos Rios Parnaíba e Igaraçu
O desenvolvimento comercial da Vila de João da Parnaíba sempre esteve intimamente ligado à navegabilidade do Rio Parnaíba, que formava uma rota principal de escoamento da produção local para outras províncias e até para o exterior. O Rio Parnaíba possuía características hidrográficas que favoreciam a passagem de embarcações de médio porte ao longo do ano, sendo sua profundidade e largura adequadas para facilitar o tráfego fluvial e reduzir custos logísticos, principalmente no transporte de charque, couro e outros produtos do extrativismo vegetal da região. Essa condição permitiu que embarcações pudessem transitar por grandes distâncias, ligando o interior da capitania do Piauí à costa, estabelecendo a Vila como um ponto estratégico de comércio e comunicação (MENDONÇA, 1985, p. 82). Segundo Cunha (1995),
O Rio Parnaíba oferece, em grande parte de seu percurso, condições ideais para a navegação, conectando os sertões do Piauí ao litoral e promovendo um intercâmbio econômico vital para a região (CUNHA, 1995, p. 102).
O fluxo de embarques pelo Rio Parnaíba também fomentou o surgimento de pequenos portos e pontos de apoio ao longo de sua extensão, consolidando-o como um eixo de integração regional, sendo uma das principais vias para o escoamento dos produtos da indústria de produtos do extrativismo vegetal.
O Rio Igaraçu, um importante afluente do Rio Parnaíba, desprende-se deste em uma região anteriormente conhecida como Cachoeira, seguindo seu curso em direção a Parnaíba. Em sua trajetória rumo ao oceano, o Igaraçu recebe águas do Rio Portinho e desagua no Atlântico no município de Luís Correia, próximo ao quebra-mar, onde foi erguida a primeira etapa do Porto de Luís Correia, atualmente denominado Porto Piauí, um antigo sonho dos habitantes do litoral norte do estado (SILVA, 2021).
Durante muitas décadas, o Igaraçu foi fundamental para a navegação, especialmente na região próxima à costa, facilitando o transporte de cargas que saíam do Porto Salgado com destino a outras regiões do Brasil. Destacava-se no transporte de produtos como charque, couro e outros bens agrícolas e extrativistas. Segundo Santos (2001), “o Igaraçu era uma porta de entrada e saída dos produtos que movimentavam a economia de Parnaíba, funcionando como um braço auxiliar do Parnaíba e facilitando a logística fluvial na região” (SANTOS, 2001, p. 56). O professor Raimundo Nonato Monteiro de Santana observa que “[...] Parnaíba floresceu ao se tornar um importante entreposto comercial, aproveitando o fácil acesso aos rios que ligavam o interior à costa” (SANTANA, 2010, p. 45).
Destarte, a exploração dos rios estimulou o crescimento de uma frota local de canoas e barcos adaptados à navegação fluvial, o que reforçou a economia baseada no transporte fluvial. De acordo com Araújo (2014), “a habilidade dos habitantes em adaptar embarcações ao relevo e às condições climáticas dos rios Parnaíba e Igaraçu contribuiu para o desenvolvimento de uma cultura de transporte fluvial própria, que gerava emprego e facilitava o escoamento de mercadorias” (ARAÚJO, 2014, p. 78). Assim, os rios não eram apenas vias de escoamento, mas também geradores de uma identidade fluvial e marítima que fortalecia o vínculo da cidade com suas águas.
2. O Canal De São José
Os rios Parnaíba e Igaraçu, como indicado por Gandara (2010, p. 45), atuaram como “estradas líquidas” que contribuíram para o desenvolvimento de Parnaíba. No entanto, na época, o Rio Igaraçu era sinuoso, estreito e de baixo calado, o que dificultava e encarecia os embarques, obrigando os comerciantes locais a depender do Porto de Tutóia, no Maranhão. Diante dessa situação, era essencial encontrar uma solução para facilitar o comércio pelo Rio Parnaíba e seu afluente, o Igaraçu, promovendo, assim, a autonomia do Porto Salgado (Porto das Barcas), sendo a solução encontrada a escavação de um canal com um traçado mais reto, mais largo e com maior profundidade, que ligaria o Igaraçu ao Rio Parnaíba. Segundo Vicente de Paula Araújo Silva,
[...] os empresários da cidade de Parnaíba resolveram construir um canal de acesso do Rio Parnaíba ao Rio Igaraçu, evitando o trecho existente no braço do Parnaíba, que passa pela Lagoa do Bebedouro e chega até as proximidades do Riacho Molha Bunda no atual bairro São José. (SILVA, 2021).
Naquela época, a escavação do Canal de São José seria uma obra que demandaria tempo e muito suor dos trabalhadores braçais (SILVA, 2021), já que no inicio do século XX, muitos dos equipamentos usados para uma obra dessa magnitude ainda não existiam; outro desafio foi com relação à geografia da região, principalmente da Ilha Grande de Santa Isabel, afetada pela passagem do Canal, o que gerou outra Ilha, a Ilha do Tabuleiro, localizada a oeste do Rio Igaraçu. Essa informação é corroborada pelo registro do cartório do 1º Oficio de Parnaíba, nas folhas 21 a 22, que trata de uma partilha de bens na referida Ilha do Tabuleiro,
[...] haverá para esse pagamento uma propriedade rural denominada Taboleiro, situada na Ilha Grande de Santa Isabel, deste município, na parte agora conhecida por Ilha do Tabuleiro, em virtude de estar separada da dita Ilha Grande por um, naquele tempo, pequeno igarapé só de inverno, e, atualmente, um trabalhado pelo governo e denominado Canal de São José, por onde estar fazendo a navegação fluvial. (SILVA, 2021).
A região onde atualmente se encontra a Ilha do Tabuleiro já era conhecida antes mesmo da criação da Vila de São João da Parnaíba (2 de Setembro de 1759), quando Manuel Rebelo Bandeira recebeu uma data de terra com essa denominação. Essa informação de Silva (2021) consta na relação das cartas de Sesmarias concedidas durante o governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, entre os anos de 1751 a 1759. (ROLAND, 2018, p.195). Sobre a Ilha do Tabuleiro, Silva (2021) explica que,
Essa ilha é um dos mais belos recantos da Parnaíba, estando situada ao Norte com os bairros São José, Nova Parnaíba e Bebedouro, ao Sul com o rio Parnaíba e comunidade Igaraçu, ao Leste com os bairros São Vicente de Paula e Rosápolis e ao Oeste com o canal de São José, salientando que distam 2 km da Praça da Graça, marco central da cidade (SILVA, 2021).
A Ilha Grande de Santa Isabel é uma das mais de 70 integrantes do Delta do Rio Parnaíba que, em 14 de Julho de 1725, foi doada a João Gomes do Rego Barra, por sua participação “durante o levante geral dos índios entre os anos de 1712 a 1717”. (MIRANDA, 2017). Durante o processo de abertura do Canal de São José, a Ilha Grande foi “dividida, surgindo na parte oriental do verdadeiro leito do rio Igaraçu até o lugar Tucuns (Porto da Mangueira), na confluência com o canal de São José. Assim, a outra parte permaneceu com a denominação tradicional - Ilha Grande de Santa Izabel - hoje pertencendo aos municípios de Parnaíba e Ilha Grande do Piauí” (SILVA, 2021).
2.1 A Abertura do canal de São José
A abertura do Canal de São José, uma antiga reivindicação dos comerciantes de Parnaíba, ocorreu nos primeiros anos do século XX. No entanto, a data exata do início das obras não está registrada nos documentos e artigos disponíveis sobre o tema, nem foi mencionado nas entrevistas informais realizadas. Segundo Vicente de Paula Araújo Silva,
Os serviços de cavação foram efetuados a partir do encontro do Rio Igaraçu com o Riacho Molha Bunda, constante na planta elaborada por Simplício Dias em 1806, passando pela Cachoeira existente no lugar São José, interligou-se ao Rio Parnaíba, consolidando o tráfego de embarcações na via fluvial Parnaíba - Tutoia - Região do Alto Parnaíba. Com essa interligação, consolida-se uma via de navegação direta entre o Rio Parnaíba e a região de Tutóia, facilitando o tráfego de embarcações e fortalecendo as conexões comerciais com a Região do Alto Parnaíba. (SILVA, 2021).
A construção do Canal de São José, realizada com o esforço de centenas de trabalhadores braçais, alterou profundamente a estrutura natural do Rio Igaraçu, tornando-o mais linear e navegável. Essa intervenção foi planejada para reduzir a sinuosidade do rio, facilitando o transporte fluvial e possibilitando embarques diretos, sem a necessidade de utilizar o Porto de Tutóia (SILVA, 2021). Para Renato castelo Branco (1970), "em uma última etapa, o canal foi unido ao Rio Parnaíba, permitindo a entrada das águas em um novo leito, o que marcou um novo capítulo na história fluvial de Parnaíba" (CASTELO BRANCO, 1970).
|
(SILVA, 2021)
|
No periódico Almanaque da Parnahyba, edição de 1925, o cronista da seção “Retalhos” cita o Canal de São José: “O Porto de Amarração, o Cáes de Parnahyba, o Canal de São José, a navegação fluvial, o transporte por Tutoya, e tantos outros importantes serviços públicos, que homens superiores, como o espírito trabalhador e dedicado de Joaquim Pires, conseguiram iniciar, reduziram-se a essa formidável fonte de afilhadagens e patotas, por onde se escoam, sem proveito algum, centenas de contos dos cofres públicos” (ALMANAQUE, 1925, p.13).
A execução de uma obra dessa magnitude com poucos recursos e com a utilização de equipamentos rústicos não foi uma tarefa fácil, mas, mesmo com todas as dificuldades da empreitada, a obra foi “[...] dada como concluída pelo Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis - DNPVN na década de 1940”. (SILVA, 2021).
O Canal de São José foi um marco no desenvolvimento urbano e comercial de Parnaíba, que se expandiu ao longo das margens do novo canal. Sua construção dividiu a Ilha Grande em duas partes, resultando nas formações conhecidas como Ilha do Tabuleiro e Ilha Grande de Santa Isabel (FIGUEIREDO, 2001). Com o canal, as demandas econômicas da cidade foram em parte atendidas, uma vez que facilitou a navegação e incentivou o comércio local. Assim, o canal de São José representou uma solução para os desafios de infraestrutura da época, simbolizando a transformação de um obstáculo natural em uma oportunidade para o progresso de Parnaíba e de toda a província do Piauí. (SILVA, 2021).
3. Conclusão
A abertura do Canal de São José, bem como os rios Parnaíba e Igaraçu, são mais que recursos naturais; representam também elementos estratégicos e simbólicos para o desenvolvimento regional e a cultura local. Originalmente, o canal foi construído com o objetivo de facilitar a navegação e o comércio, ligando os rios e fornecendo rotas fluviais que beneficiaram diretamente as atividades econômicas de importação e exportação do Porto Salgado para outras regiões do Brasil e o exterior. Contudo, seu impacto foi além da economia. Ao longo das décadas, o Canal de São José se tornou parte do cenário urbano e da identidade cultural e histórica da cidade de Parnaíba, transformando-se em uma referência para a comunidade local.
Já os rios Parnaíba e Igaraçu, em especial, representam não apenas uma fonte de subsistência, mas também uma manutenção de práticas tradicionais, como a pesca artesanal e a construção de canoas. Essas atividades, que fazem parte do cotidiano das populações-tradicionais, fortalecem o vínculo com o meio ambiente e garantem a continuidade de tradições passadas entre gerações. As embarcações construídas artesanalmente são um símbolo da adaptação e engenhosidade dessas comunidades, que utilizam os recursos naturais de maneira sustentável, evidenciando uma relação de respeito e simbiose com os rios e com a natureza como um todo.
O Canal de São José representa uma obra significativa de engenharia que impulsionou o desenvolvimento de Parnaíba ao longo do século XX. Sua construção foi tanto uma resposta às necessidades econômicas quanto um exemplo da capacidade de adaptação e resiliência da cidade, diante de desafios geográficos. Hoje, o canal é um marco na história local, evidenciando a busca de Parnaíba pelo progresso e seu papel na conectividade entre o Rio Parnaíba e o oceano.
Dessa forma, a interação entre o canal e os rios revela uma camada profunda de pertencimento e resistência cultural. Mais do que elementos geográficos, eles são testemunhas da evolução econômica e urbana de Parnaíba, além de suportes para a vida social e as tradições locais.
Referências Bibliográficas:
ARAÚJO, Luiz Fernando. Cultura fluvial e desenvolvimento econômico no Piauí. São Luís: Editora Maranhão, 2014.
Castelo Branco, M. (1970). O Delta do Parnaíba: Uma análise geográfica. Fortaleza: Editora Cearense.
CUNHA, Maria Clara Da. Economia e sociedade no Piauí colonial. Teresina: Editora UFPI, 1995.
FIGUEIREDO, Diva Maria Freire. O monumento habitado: a preservação de sítios históricos na visão dos habitantes e dos arquitetos especialistas em patrimônio. O caso de Parnaíba. Dissertação de Mestrado, UFPE, 2001.
GANDARA, Gercinair Siqueira. Memórias do Sertão: o rio Parnaíba dos oitocentos. In: II Simpósio de História do Maranhão Oitocentista, 2011, São Luís. Anais [...]. São Luís: [sn], 2010.
MENDONÇA, Carlos Alberto. História Econômica do Piauí no Período Colonial. Fortaleza: Editora Nordeste, 1985.
RIBEIRO, Maria de Lourdes. As elites de Parnaíba no século XIX: poder e comércio em uma cidade fluvial. São Paulo: Editora Acadêmica, 2005.
ROLAND, Samir. Sesmarias, índios e conflitos de terra na expansão portuguesa no Vale do Parnaíba (Maranhão e Piauí, séculos XVII e XVIII). Orientador: Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz. 2018. 263 p. Tese (Mestrado em História) - Universidade Federal do Pará, Belém, 2018.
SANTANA, Raimundo Nonato Monteiro de. Parnaíba e o desenvolvimento comercial do Norte do Piauí. Parnaíba: Editora Universitária, 2010.
SANTOS, João Paulo. Portos e comércio no Norte do Piauí. Parnaíba: Editora Parnaibana, 2001.
SILVA FILHO, Olavo Pereira Da. Carnaúba, pedra e barro na Capitania de São José do Piauhy. Belo Horizonte: Autor, 2007. V. 1, 2, 3.
SILVA, Francisco Ferreira da. Parnaíba e seus rios: a relação entre geografia e economia no século XIX . Parnaíba: Ed. do Autor, 1998.
SILVA, Vicente de Paula Araújo. História da Região da Parnahiba de 1699 a 1799. Parnaíba: Sieart, 2021.
Periódicos
ALMANAQUE DA PARNAÍBA, 1924-1949.
Deixe Seu Comentário