“Monstro”, diz mãe da menina Lara em chegada de suspeito ao DHPP

Acusado sendo conduzido
📷Acusado sendo conduzido © Reprodução
🏠São Paulo (SP)

O principal suspeito de matar a menina Lara Nascimento, de 12 anos, Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, foi conduzido ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (25/3).

O homem tinha sido preso pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu, na última quinta-feira (21/3). A família da vítima presenciou o momento da chegada do sujeito ao local e disparou: “Monstro”.


No DHPP, Wellington será interrogado e encaminhado para realizar exames de corpo de delito. O suspeito deve ser transferido ainda nesta segunda para o Centro de Detenção (CDP) de Jundiaí.

Aguardando a chegada do preso, a mãe de Lara, Luana Nascimento, estampava uma camiseta com uma foto da vítima com a frase “queremos justiça”. Ao ver o suspeito chegar, Luana não se conteve e se emocionou em um misto de ataques ao suspeito com agradecimentos pela justiça feita. Aos choros, a mãe ainda afirmou à imprensa aliviada: “Ele não vai matar mais nenhuma criança”.

Luana revelou, em entrevista coletiva, que queria entender o por quê de Wellington ter “sentenciado” Lara e completou dizendo que agora precisa saber o paradeiro dos outros dois apontados como ajudantes no crime.

A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, afirmou que o sujeito em nenhum momento admitiu ter cometido o crime e esclareceu que não houve abusos sexuais na prática do delito. Além disso, revelou que havia a intenção de sair do país e morar no Paraguai, por parte do preso.

A morte de Lara

Lara Nascimento desapareceu no dia 16 de Março de 2022, quando ainda tinha 12 anos. Na ocasião, a adolescente saiu para comprar um refrigerante e acabou não voltando. O corpo da jovem foi encontrado em um terreno localizado em Francisco Morato, também em São Paulo, em operação que contou com a ajuda de cães farejadores.

Ao ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), ficou constatado que a menina morreu após levar pelo menos quatro golpes de picareta ou martelo que causaram traumatismo craniano. Sinais de crueldade foram indicadas pelo legista responsável pelo documento e a substância encontrada no corpo foi identificada como cal.

Depois de 730 dias, o principal suspeito do assassinato de Lara, Wellington Galindo de Queiroz, foi preso em Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a prisão foi feita pela Polícia Federal. O nome dele figurava entre os procurados da Interpol.

Por Metrópoles

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