Opinião: A “facada” do TSe em Bolsonaro pode ter o mesmo efeito que a de Adélio bispo
🏠Parnaíba (PI)
Na disputa eleitoral a Presidência da República de 2018 entre Jair Messias Bolsonaro (PL) e Fernando Haddad (PT) um fato inusitado corroborou para a eleição do atual Presidente, a tentativa de assassinato a Bolsonaro praticada por Adélio Bispo, militante do PT. À época, eu comentei com alguns amigos apaixonados pelo PT que aquela facada tinha acabado de eleger, Bolsonaro. Fui ridicularizado e zoado pelos os mesmos nas Redes Sociais. Abertas as urnas, Jair Messias Bolsonaro eleito com 55,13% contra 44,87% de Fernando Haddad.
Em 2022, ainda não tivemos nenhuma tentativa de homicídio contra Bolsonaro ou Lula, apesar de Tarciso de Freitas – praticamente eleito Governador de São Paulo – ter sofrido uma tentativa de intimidação por parte de traficantes, amigos do PT. Porém, a Campanha do atual Presidente vem sofrendo outro tipo de violência, a perseguição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de seu Presidente, Alexandre de Moraes. A censura a Meios de Comunicação, Jovem Pan, por exemplo, e a perfis de redes sociais de apoiadores de Bolsonaro escancarou de vez o posicionamento do TSe a favor do ex-presidente, Luís Inácio da Silva. O abraço amigo – de quem deveria ser neutro na disputa – chamou a atenção da imprensa internacional, que reprovou a volta da censura ao Brasil, prática proibitiva pela Constituição Federal, mas que o Superior Tribunal Federal (STF), considerou normal, mantendo-a até o dia 31 de Outubro, um dia após a eleição.
Na última sexta-feira (21), recebi alguns tuites de pesquisas internas da campanha do Bolsonaro que demonstram o Presidente um pouco à frente do Lula e com tendência de crescimento. Segundo o Datafolha, Bolsonaro e Lula oscilaram no Nordeste, Bolsonaro três pontos para cima e Lula um ponto para baixo; em São Paulo e Rio de Janeiro a diferença de Bolsonaro para Lula deverá ser enorme; em Minas Gerais, o Governador reeleito, Zema, irá consolidar algo próximo de 15 pontos de diferença, a favor de Bolsonaro. Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Eu, novamente, arrisco a dizer que a “facada” do TSe em Bolsonaro parece surtir o mesmo efeito da facada de Adélio Bispo, em Bolsonaro na eleição passada.
Por Walter Fontenele | Portalphb
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