Professor é suspeito de estuprar menino de 8 anos
📷Professor acusado de estupro |
A mãe que denunciou um professor de uma escola da rede municipal, localizada no bairro Angelim, zona Sul de Teresina, por estupro e violência física contra o seu filho, reclama da falta de assistência dos órgãos públicos à criança e a família após prestar queixa do caso à polícia.
As violências físicas e sexuais teriam acontecido no último dia 25 de março, quando a criança ainda tinha apenas oito anos de idade. A mãe conta que naquela ocasião notou a mudança de comportamento do filho ao retornar da escola.
“Nesse dia ele já veio do colégio calado, triste, sem falar. Só tirou o tênis e deitou e ficou calado durante três dias. Não comia mais, não queria saber de nada, só ficar deitado e dormindo”, lembrou a matriarca.
“Ele tampava a boquinha, não falava muito. Eu via o machucado na boca mas pensava que era briguinha de colégio. Numa noite ele disse que o bumbum estava doendo, foi quando percebi que ele tinha sido violentado”, completou a mãe.
Ainda assim, a criança só confirmou ter sofrido violência física e sexual para uma irmã, que não mora com a família. Segundo a mãe, além de receio de eventuais reclamações dos pais, o filho sofria uma série de ameaças por parte do professor.
“Ele confessou pra irmã, pois ele tava com medo de falar para gente pensando que íamos brigar com ele. O professor falava que se ele contasse para mim ou para o pai iria fazer maldade comigo, me matar. Por isso ele não me falou, ficou com medo”, enfatizou.
Logo após a criança revelar as agressões, a família registrou boletim de ocorrência contra o professor na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que solicitou um exame de corpo e delito e segue investigando o caso.
A escola
Assim que o caso veio a público, a Semec emitiu uma nota comunicando o afastamento do professor e anunciando que estava tomando todas as medidas cabíveis para apurar a denúncia contra o educador. Confira o comunicado na íntegra:
Nota
A Semec informa que já tomou todas as providências cabíveis, dentre elas afastando o professor investigado e resguardando os demais docentes e discentes, bem como à família.
Qualquer outra informação sobre o inquérito deve ser com o DPCA.
A família da criança, no entanto, contesta a informação dada pela secretaria. Segundo a mãe, nem o órgão nem a escola tomaram providências em relação ao professor, mesmo após serem alertados sobre toda a situação.
“Ele [a criança] contou para uma professora, que não fez nada. Só disse que ia conversar com o professor. Até agora a escola não disse nada pra mim, não deu nenhum suporte para a gente”, reclamou a mulher.
Revoltada com a condição em que o filho se encontra hoje, a mãe cobra uma punição ao suspeito agressor. “Quero justiça, que ele vá preso, mas até agora eu não vejo resposta. Ele tá solto ainda, ninguém sabe nada dele”, finalizou.
Por Cidade Verde
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