Investigação policial pode concluir que morte de Wana Sara foi homicídio culposo, diz delegado
📷Wana Sara. Reprodução |
Prefeitura de Teresina, construtora responsável ou até mesmo o Governo do Estado, que prometeu a conclusão da obra em 2009, podem ser apontadas; perícia é quem vai dizer
Homicídio culposo. Assim pode ser concluído o caso da morte da pedagoga Wana Sara Cavalcante, 39 anos, funcionária da Secretaria Municipal de Educação (Semec), que teve o carro arrastado pela força das águas no trecho da avenida Homero Castelo Branco, na zona Leste de Teresina.
A informação foi confirmada pelo delegado titular do 5º Distrito Policial, Paulo Gregório, que está a frente das investigações sobre a tragédia que ocorreu na sexta-feira passada, durante a forte chuva que caiu em Teresina. O corpo de Wana só foi encontrado na manhã do domingo passado, dia 6.
Segundo o delegado Paulo Gregório, a perícia é que vai informar se houve a omissão das entidades responsáveis pela obra, sendo elas a Prefeitura Municipal de Teresina, a construtora Gimma Engenharia, ou até mesmo o Governo do Estado, já que havia uma promessa feita de que iriam concluir a obra ainda no ano de 2009. O prazo do resultado da perícia é de pelo menos 30 dias.
"Apenas com o resultado da perícia vamos poder apontar se houve omissão das entidades responsáveis pela obra (da galeria no cruzamento das avenidas Homero Castelo Branco e Eustáquio Portela. Se foi a Prefeitura Municipal de Teresina ou se de responsabilidade da construtora. O caso dela (Wana) foi de uma morte trágica. Ou por acidente realmente, ou por homicídio culposo. Então somente após o inquérito é que podemos definir o relatório final sobre o acontecimento”, informou o delegado.
O corpo de Wana Sara Cavalcante foi encontrado na manhã do último domingo (06/02) no rio Poty, no trecho próximo à Floresta Fóssil. A Policia Civil deu início às investigações desde que a família havia dado o seu desaparecimento, ainda na noite da sexta-feira passada. Wana estava dentro de um Ford Ka Sedã que foi arrastado pela força das águas durante a chuva. Caiu dentro de uma cratera que se formou na obra que estava sendo feita na região. A galeria tenta justamente conter as conhecidas enchentes na região. A pedagoga morreu afogada, seu corpo desceu pelo esgoto por pelo menos 2km, até ser despejado no rio Poty. O enterro aconteceu na manhã desta segunda-feira sob forte comoção. Familiares e amigos estão revoltados.
Por OitoMeia
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