Delegado de Cocal Renato Pinheiro é acusado de abuso de autoridade e perseguição
📷Delegado de Cocal acusado de abuso de autoridade |
“Fui acusado de uma coisa que eu não cometi. Foi dito que eu passei essa informação para o suposto autor, que no caso tinha sido vítima de um assalto[…]. Eu moro em Cocal já faz sete anos, nunca tive nada que prejudicasse minha integridade moral. Agora ele chegou e vem com isso. É como se fosse um assédio no trabalho”, afirmou o agente de polícia.
"Ele olha pra pessoa e não vai com a cara e ai começa a investigar a vida da pessoa querendo procurar algo pra complicar. Ele queria me prejudicar, intimou minha vizinhança pra saber se eu praticava violência doméstica com minha esposa. Começou a trabalhar no município e me adotou como inimigo. Ele discutiu com um rapaz dizendo que ele tinha vazado informações sigilosas, esse rapaz saiu. Depois disso, mais três servidores saíram. Tinha seis servidores, agora só tem dois, quatro saíram por causa dele", disse o comunicador.
O delegado teria também ameaçado prender o profissional. "Noticiei um fato e ele me intimou para prestar depoimento dizendo que eu tinha pego informações de policiais e eu falei que não ia. Ele disse que iria me autuar por desobediência. Eu noticiei outro fato e ele disse que eu tinha pegado a informação dos policiais, ai ele indiciou dois agentes. Quando eu soube, fui testemunhar e não deixaram eu falar. Cheguei lá o depoimento já estava feito. Ele disse que se eu falasse eu ia ser preso em flagrante por falso testemunho e que ele tinha poder para f**** quem ele quisesse na cidade. Falou que eu ia virar notícia de ser o repórter que ia pagar a maior fiança do Norte do Piauí por falso testemunho", explicou.
“Trata-se de um ‘investigado’ por um fato criminoso. Todos os atos presididos por delegados da polícia são submetidos à legalidade e denúncias tem que ser formuladas na corregedoria e não em ebdomadários”, afirmou Renato Pinheiro.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Toni Boson, informou que o caso já chegou ao conhecimento do sindicato, e que o Sinpolpi disponibilizou apoio jurídico aos agentes, caso a denúncia prossiga. O Sinpolpi afirmou ainda que já entrou em contato com o delegado-geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, para que tome as medidas cabíveis.
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