Agência Nacional do Petróleo anuncia nova alta a partir de hoje
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O preço dos combustíveis volta a subir no Brasil, aponta a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Gasolina, diesel e gás de cozinha foram os produtos afetados pela alta. O maior preço por litro de gasolina encontrado nos postos nacionais já está colando nos R$8.
No Rio Grande do Sul o preço da gasolina chega a R$7,889, o maior da história. Em Teresina, o preço máximo encontrado pela reportagem do Jornal Meio Norte foi de R$7,299. Por ser um bem de consumo inelástico, o preço da gasolina impacta diretamente no poder de compra do brasileiro. O desemprego e a inflação para os mais pobres também só cresce.
"Isso impacta diretamente no comércio e no setor de serviços, pois o brasileiro vai gastar mais com o combustível do carro", avalia o economista Stefano Lopes, economista e professor universitário.
A gasolina comum tem acumulado uma alta considerável nos últimos cinco anos. Isso porque em 2016 a política de preços mudou com a regulação à taxa cambial do dólar durante o governo Michel Temer, contrariando as políticas de congelamento de preços estabelecidas no governo Dilma Rousseff para conter a inflação.
O aumento do preço da gasolina e do óleo diesel, que agora já ultrapassa os inéditos R$5, termina impondo um aumento geral em produtos essenciais, como a alimentação. Além disso, o comércio é prejudicado com aumento no valor de fretes.
Alta progressiva de preços
As médias nacionais mostram uma alta generalizada. O litro da gasolina aumentou de R$ 6,361, registrado na última semana, para R$ 6,562 nesta semana, uma alta de 3,1%. Durante 2021, o aumento do preço praticado em postos de gasolina é de 46,37%.
O diesel, que impacta na distribuição de alimentos, subiu 4,5%, chegando a R$5,211. O gás de cozinha também ficou mais caro. Subiu 0,07%, chegando a R$102,04. A alta anual é de 36,5%.
Por Lucrécio Arrais
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