Mãe flagra filha de 7 anos sendo estuprada por padrasto em Teresina

 

📷Foto de Reprodução

🏠Teresina

Uma criança de 7 anos foi vítima de estupro no domingo (11), na zona leste de Teresina, e o suspeito do crime é o padrasto, que foi flagrado pela mãe da garota cometendo o abuso.

O conselheiro tutelar Ivan Cabral informou que a mãe da criança acionou a Polícia Militar no início da tarde de domingo depois de ter encontrado seu companheiro cometendo abuso contra a filha dela em um dos quartos da residência.

“Recebemos um telefonema da Polícia Militar, relatando que estava com uma situação de abuso contra uma criança de 7 anos, na zona leste da cidade, e nos dirigimos até o local para verificar a situação. A mãe confirmou que viu o padrasto fazendo ato contra a criança e nós orientamos sobre os procedimentos que deveriam ser adotados e ela registrou o Boletim de Ocorrência. A delegada da Central de Flagrantes requisitou o exame carnal no SAMVVIS e todo o procedimento foi feito ontem”, relatou o conselheiro.

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A mãe da vítima disse ao Conselho Tutelar que a criança havia ido tomar banho e, enquanto isso, ficou na porta da residência conversando com uma vizinha. Ao perceber que a filha não havia retornado, a mãe achou estranho e resolveu procurá-la. Nesse momento, ela acabou flagrando o crime. “A mãe disse que desconfiava, mas não tinha certeza, mas quando ela o pegou em flagrante ela relatou que iria denunciá-lo”, completou Ivan Cabral.

Os policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar, que foram acionados para atender a ocorrência, iniciaram buscas na região para tentar localizar o padrasto, que empreendeu fuga logo depois que a mãe da vítima o flagrou e disse que iria denunciá-lo.

A mãe da criança disse ao Conselho Tutelar que vivia com o acusado há seis anos e tem um filho de 5 anos, fruto do casal.

Nesta terça-feira (13), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 31 anos e o conselheiro Ivan Cabral ressaltou a importância do instrumento na garantia de direitos às vítimas das mais variadas formas de violência. “Amanhã, o ECA faz 31 anos e é importante um instrumento legal. O Conselho Tutelar alerta a sociedade para que passe a denunciar cada vez mais, pois a maioria dos abusos ocorrem no seio da família, no meio de pessoas em que a mãe acredita confiar”, destacou.

Por Brunno Suênio (GP1)
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