Advogado é preso em motel durante Operação Inventário em Teresina
📷Foto de Reprodução |
Um advogado identificado como Elano Lima Mendes e Silva, proprietário do escritório Lima & Mendes Advocacia, foi preso na manhã desta quarta-feira (26), dentro de um motel durante a “Operação Inventário”, deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Piauí, em parceria com a Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (DINTE/SSP). Ele é acusado de estelionato e lavagem de dinheiro.
A esposa de Elano, que também é advogada, não estava com o marido no motel. Liana Erika de Sousa foi presa na residência do casal, onde a Polícia Civil apreendeu uma pistola Glock G19 calibre .9mm e cerca de R$ 30 mil em dinheiro.
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A Polícia Civil do Estado do Piauí, com apoio da DINTE/SSP - Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, deflagrou nessa manhã a fase ostensiva da Operação Inventário, com objetivo de cumprir onze mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens obtidos como proveito do crime. São alvos dessa fase Advogados, empresários e servidores públicos que concorreram para a prática crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
A investigação, presidida pelos Delegados Matheus Zanatta, Anchieta Nery e Yan Brayner, iniciou ainda no ano de 2020 quando a Polícia Civil foi notificada de uma possível fraude em um processo de inventário protocolado na comarca de Demerval Lobão. Usando documentos falsos e narrando fatos inexistentes Advogados ingressaram com ação de inventário fraudulenta, na comarca de Demerval Lobão, para alcançar o patrimônio de um cidadão falecido no estado do Paraná.
Após o início da investigação a Polícia Civil identificou que o mesmo grupo estava envolvido em tentativas de fraude de execuções fiscais, homologação de acordos trabalhistas e outras ações judiciais, em outras comarcas, tudo com objetivo de violar o patrimônio de pessoas falecidas, levando o Poder Judiciário a erro. Estima-se que as fraudes até então identificadas tenham rendido aproximadamente R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) à organização criminosa. Novos inquéritos serão instaurados para investigar possíveis novas fraudes praticadas com o mesmo modus operandi.
Ação policial contou com apoio das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná e Paraíba e com suporte logístico do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas.
Por Fala Piauí
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