Artistas de Parnaíba protestam contra novo decreto do Governo do Estado
Bar Dobrando - Foto: Walter Fontenele |
Num mundo pandêmico quase todos os setores, uns
mais outros menos, são prejudicados pelas restrições de mobilidade que, em
alguns casos, é recomendável, desde que essas proibições sejam bem estudadas e
analisadas para minimizar os prejuízos.
Foto de arquivo pessoal |
Em Parnaíba, alguns artistas já manifestaram seus desapontamentos com as restrições do novo
decreto. Segundo Eliesio Castro, músico e cantor com muitos anos de estrada, “mais
uma vez nós, os artistas, fomos pegos de surpresa, com relação a pararmos de
exercer nossa profissão. Em conversas com outros músicos ficou decidido que
iriamos voltar a fazer as lives. Da primeira vez essa foi à solução encontrada. Mas mesmo com as lives muitos colegas tiveram que vender boa parte dos seus
equipamentos. Com muita luta e com a ajuda do auxílio emergencial todos estavam se reerguendo.
E agora que não temos mais o auxílio, como vai ficar?”, pontou Castro.
Foto de arquivo pessoal |
Para o músico, cantor e produtor Junior Vieira, “minha
indignação é o fato do governo está usando medidas erradas pra sustentar o
decreto. Em primeiro lugar, desde que retornamos a trabalhar eu não vi nenhum
tipo de aglomeração nos eventos em que participei; em segundo lugar, seria
melhor que o Governo fiscalizasse os pontos em que as aglomerações realmente acontecem.
Eu não estou defendendo nem um tipo de aglomeração. Eu participei desde o
começo da retomada e, graças a Deus, estou sã, pois sempre segui os protocolos
recomendados (uso de máscaras, álcool gel, distanciamento)”, destacou Vieira.
“O único problema que eu tive num evento
pós-pandemia foi quando um cliente do local onde eu cantava quis cantar no meu
microfone. Com jeitinho e educação eu expliquei que não seria possível por conta dos riscos de contágio do Covid-19.
Todos nós somos a favor da vida”, disse.
O novo decreto do Governo do Estado foi publicado
na última terça-feira (26) e vai se estender até o dia 21 de fevereiro.
Por Walter Fontenele
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